Com a sala cheia Nuno Nunes, coordenador do Grupo de Trabalho de Engenharia Informática da OERN, deu início ao workshop dedicado aos prompts e à engenharia que os suporta. O coordenador sublinhou que este workshop tinha como função convidar a "raciocinar como a IA, a perceber o que está por trás das respostas, e a aprender a desenhar instruções que maximizam o seu potencial".

Com a sala cheia Nuno Nunes, coordenador do Grupo de Trabalho de Engenharia Informática da OERN, deu início ao workshop dedicado aos prompts e à engenharia que os suporta. O coordenador sublinhou que este workshop tinha como função convidar a "raciocinar como a IA, a perceber o que está por trás das respostas, e a aprender a desenhar instruções que maximizam o seu potencial".
O workshop foi conduzido por Marta Fernandez, AI Experience Designer e cofundadora da PortoUX, com o objetivo de capacitar os participantes a compreender, analisar e otimizar prompts em sistemas de Inteligência Artificial. O foco esteve em aprender a deduzir o prompt original a partir das respostas geradas pela IA e em desenvolver uma abordagem mais crítica, ética e eficaz na interação com modelos de linguagem, através de exercícios práticos e interação entre a plateia e os participantes.

A oradora destacou que o prompt é a ponte entre o pensamento humano e a inteligência artificial, sendo o elemento mais determinante para a qualidade das respostas. A prática do reverse prompting permite compreender como a IA interpreta intenções e formatos, ajudando a melhorar resultados, auditar respostas, garantir transparência e promover uma governança responsável. Saber formular bem um pedido será, segundo Fernandez, uma das novas competências digitais essenciais.
Durante a sessão, foram apresentadas várias técnicas de análise, centradas na observação atenta das respostas da IA, concluindo-se que o processo envolve vários passos como observar o output, deduzir o objetivo original, reescrever o prompt com maior clareza e contexto, e testar repetidamente até obter resultados mais precisos.
A engenharia reversa de prompts revelou-se útil em múltiplos contextos, sendo que para as organizações, esta prática traduz-se em ganhos de eficiência, melhor qualidade dos outputs, menos erros e uma cultura de inovação consciente e responsável.
A designer sublinhou a importância do pensamento crítico e da supervisão humana na utilização da IA, reforçando que a tecnologia deve ser vista como uma ferramenta ao serviço do utilizador, e não como uma autoridade infalível, sendo fundamental questionar e ajustar as respostas da IA, garantindo que servem de apoio à decisão e não a substituem.
No encerramento, Marta Fernandez reforçou que o domínio da arte de criar prompts claros, contextuais e intencionais será cada vez mais determinante para tirar o melhor proveito da inteligência artificial de forma ética, transparente e segura.
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