A Spawnfoam, sediada no Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real, está a desenvolver biocompósitos renováveis, biodegradáveis e multifacetados, resultantes da junção de resíduos orgânicos, agroflorestais e fungos, com diferentes aplicações que podem substituir o plástico.
Pedro Mendes, é o engenheiro Mecânico e um dos fundadores desta startup que, em junho, chegou à final nacional da ClimateLaunchpad, uma competição da Comissão Europeia que apoia ideias inovadoras com vista à redução do impacto ambiental e que decorreu no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).
Em declarações à agência Lusa, o fundador da Spawnfoam afirma que "apesar de revolucionários, estes biocompósitos são criados a partir de coisas simples e que se encontram facilmente na natureza." Estes compósitos têm uma multiplicidade de usos pela fiabilidade com que cumprem os seus propósitos e pela relevância ambiental, permitindo uma economia circular e solucionar problemas ambientais resultantes do uso excessivo de combustíveis fósseis, como a poluição por microplásticos e o aquecimento global.
Segundo declarações à agência Lusa, Pedro Mendes explica que o interesse pelas tecnologias e materiais inovadores “com potencial para se afirmarem como alternativa ao plástico e outros derivados de combustíveis fósseis” surgiu depois de uma aula de Ciência dos Materiais, no âmbito do mestrado em Engenharia Mecânica, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), durante a qual foi apresentada uma empresa americana de produção de biocompósitos biodegradáveis.
A equipa da Spawnfoam é formada por Pedro Mendes, a professora e investigadora da UTAD Guilhermina Marques, a Engenheira Biotecnológica Cynthia Malhadas e o técnico de produção António Duarte.
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