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Há Engenharia na máscara portuguesa para proteger doentes que sofrem de disfagia

Invenção nascida nas faculdades de Medicina e Engenharia do Porto vai ser produzida e comercializada pela multinacional portuguesa Simoldes.

No ano passado, uma equipa de investigadores das Faculdades de Medicina (FMUP) e Engenharia (FEUP) da Universidade do Porto, em colaboração com o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, criou e apresentou o protótipo de uma máscara protetora destinada a doentes que sofrem de disfagia, uma condição incapacitante que provoca dificuldades nos momentos da deglutição. Um ano depois, a inovação dos cientistas portugueses está pronta para entrar no mercado, pela mão da Simoldes – uma empresa multinacional portuguesa que produz componentes de plástico para a área automóvel.

A nova máscara tem como intuito servir como equipamento de proteção individual em diferentes situações, nomeadamente nos casos de doentes que apresentam disfagia ou alterações da motricidade oral após a ocorrência de um acidente vascular cerebral, entre outras patologias.

Apesar desta invenção ter resultado do “engenho” que foi “aguçado” para contornar os constrangimentos criados pela pandemia por Covid-19, o surgimento, em 2022, de novas variantes de Covid, os recentes surtos de gripe A e o surgimento tardio da gripe sazonal colocam em evidência a necessidade de dispor de equipamentos que confiram proteção contra doenças infeciosas respiratórias, tanto aos doentes como aos profissionais de saúde e cuidadores.

Sendo esta máscara um produto com caraterísticas únicas, foi feito um pedido de proteção de propriedade intelectual ao INPI, através do gabinete de transferência de conhecimento U.Porto Inovação.

Fonte: Notícias UP
Imagem: UP

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