A sessão, que decorreu na sede da OERN e em parceria com o Município do Porto, arrancou com a intervenção de Ana Quintas, do membro do CDRN, que abordou a necessidade de apostar em iniciativas deste foro, que visam qualificar ambiental e energeticamente os edifícios através de um sistema voluntário de avaliação, permitindo a construção de uma sociedade cada vez mais sustentável e ecologicamente rica.


Manuel Semedo, da Camara Municipal de Porto, apresentou os resultados obtidos por este projeto que permite aos donos de obra obter benefícios como a redução de encargos urbanísticos, a majoração do índice de edificabilidade em áreas específicas e a obtenção de um certificado e distintivo próprio. A ferramenta avalia as obras de edificação em quatro domínios principais: Energia, Infraestrutura verde e biodiversidade, Água e drenagem sustentável, e Economia circular e carbono.
Durante a sessão, João Moutinho, da BUILT CoLAB apresentou comentários técnicos e partilharam a sua visão sobre a importância de integrar critérios de sustentabilidade e eficiência energética no setor da construção.


O evento encerrou com um momento de perguntas e respostas, que permitiu aos participantes esclarecer dúvidas e debater o impacto deste sistema no futuro da cidade.
O Índice Ambiental do Porto, previsto no Plano Diretor Municipal desde 2021, reforça o compromisso da autarquia com a transformação sustentável do território urbano, incentivando práticas construtivas mais responsáveis e alinhadas com as metas ambientais da cidade.