"Arquitetura e Engenharia Romana" de António Vasconcelos visa dar a conhecer a cultura e civilização romana, num dos seus maiores expoentes: a Arquitetura e a Engenharia.
A cultura, a Arquitetura e a Engenharia Romana são temas de grande interesse para o autor e, dada a sua formação técnica, facilmente reconheceu que sem a Arquitetura Engenharia Romana, não teria sido possível a construção de tantos magníficos e icónicos edifícios, como o Coliseu, o Panteão e a Coluna de Trajano, situados em Roma, que continuam a desafiar o tempo.
PROGRAMA
17H30 | Bento Aires, Presidente do Conselho Diretivo da OERN
17H35 | José Sousa Ribeiro, Diretor da Editora Afrontamento
17H40 | Armando Coelho, Professor Catedrático Jubilado da FLUP e autor do prefácio da obra
17H50 | Humberto Varum, Professor Catedrático da FEUP e autor do prólogo
18H00 | António Vasconcelos, Autor da obra
Esta obra trata também as pontes e aquedutos que os romanos construíram, como a Pont do Gard, junto a Nimes (Sul de França), a ponte de Alcântara, em Espanha no rio Tejo, junto à fronteira com Portugal, e a ponte de Trajano em Chaves e ainda as diversas vias romanas, que permitiram ligar o Império de uma ponta à outra.
Sobre o autor
António Carlos de Andrade Figueiredo Vasconcelos é licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela FEUP e Membro da Ordem dos Engenheiros, com o título de Especialista em Transportes e Vias de Comunicação.
Começou a sua vida profissional em 1961, na Divisão de Elevadores da EFACEC onde tinha a seu cargo os estudos de elevadores especiais, dos quais se destacam os elevadores de “alta velocidade” do Hotel
D. Henrique, no Porto, com sistema de acionamento em corrente continua Ward Leonard: eram dois elevadores principais com velocidade de 1.75 m/s servindo 18 pisos. O motor de tração, o grupo moto-gerador e o comando eletrônico de regulação da excitação do gerador foram adquiridos na então Brown Boveri, sediada em Baden, na Suíça.
Nesse sentido deslocou-se a essa fábrica em 1969 para acordar todos os detalhes do projeto, onde teve a oportunidade de falar muitas vezes com o conceituado Arquiteto Carlos Loureiro, autor do projeto do edifício, cujo dono da obra era a Sogim, uma filial do Grupo Bancário Afonso Pinto de Magalhães.
Depois desta instalação outras se seguiram do mesmo tipo, entre as quais se salienta os da sede em Lisboa do então banco BIP e outros no edifício Nova Povoa, na Povoa de Varzim, ambos a velocidade de 2 m/s. Entretanto em 1977 foi promovido a Chefe de Divisão de elevadores, e terminou a sua atividade neste ramo de atividade em 1980, quando lhe foi entregue a responsabilidade de preparar a oferta EFACEC dos equipamentos elétricos de tração de 45 troleicarros para o Porto e Coimbra.
Encerrou a sua a atividade profissional na Chefia da Divisão de Sistemas de Sinalização Ferroviária no final de 1997. Foi muito enriquecedor este período que trabalhou neste ramo de atividade, pois um elevador é um sistema muito complexo que engloba muitos saberes, tais como mecânica, eletricidade, eletrônica, sistemas de tração e de comando, com uma grande cultura de segurança, tudo sujeito a um normativo muito exigente.
Publicou vários livros, sobre transportes ferroviários, e afins.
