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FEIRA FERRALIA-FIMAP

18 de novembro de 2010 | Engenharia Florestal

O Seminário – Novas Tecnologias no Sector Florestal, integrado na feira Ferralia-Fimap da Exponor decorreu no passado dia 21 de Outubro, tendo sido abordados temas como a utilização de películas de parafina como forma de minimizar o efeito do descortiçamento, a relação entre a disponibilidade de biomassa vegetal em ambiente urbano e a sua utilização em processos de produção de energia, o valor energético da biomassa vegetal e a situação do sector florestal na Região Norte.

 

Pode dizer-se que a biomassa vegetal tem um elevado poder calorífico e que poderia ser uma alternativa ao uso de combustíveis fosseis. Este facto torna a biomassa vegetal num bem com valor económico, o que poderá criar condições de interesse para a sua recolha, reduzindo o envio de biomassa vegetal urbana (podas de árvores e de arbustos) para aterros e para a redução da carga de mato nas florestas, minimizando o perigo de incêndio florestal. No entanto, também foram apresentados argumentos que evidenciam que nem tudo é favorável à sua utilização como fonte de energia.

 

Em termos de balanço oferta-procura, as necessidades energéticas urbanas supera largamente a oferta, pelo que a biomassa resultante de podas e limpezas poderia contribuir para alimentar pequenas centrais termoeléctricas, mas não suportaria todas as necessidades.

 

Em termos de emissões de gases, a combustão do mato liberta produtos químicos que danificam as estruturas de queima, o que obriga a utilizar centrais termoeléctricas com especificações técnicas dispendiosas, o que poderá induzir à desvalorização da biomassa vegetal resultante de matos e, consequentemente, à criação de povoamentos florestais energéticos.

 

Esta situação não desagrada aos produtores florestais, que na região Norte reúnem condições, técnicas e humanas, para uma actividade intensa, o que poderia ser um factor de desenvolvimento económico e de sustentabilidade florestal.

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