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Marco Costa, General Manager EMEA da Talkdesk "Vamos contratar 300 engenheiros e 50 recém-licenciados"

07 de outubro de 2020 | Geral

 

A Talkdesk está a recrutar 350 engenheiros para os seus escritórios. Fomos conversar com Marco Costa, General Manager EMEA da empresa para perceber melhor o perfil de engenheiros que estão à procura. 

 

 

A Talkdesk foi considerada, pelo segundo ano consecutivo, no ranking Cloud 100 da Forbes, uma das 100 maiores empresas do mundo que apostam em soluções baseadas na cloud. Fundada em 2011, a Talkdesk, esta empresa de software, tem cinco escritórios em Portugal e está avaliada em mais de 3 mil milhões de dólares.

 

Num ano atípico, mas durante o qual não pararam de contratar, a Talkdesk está agora à procura de 350 engenheiros para desenvolver produto. Por isso fomos conversar com Marco Costa, General Manager EMEA da Talkdesk que, entre muitos outros detalhes, nos traça o perfil de engenheiros que procuram e como podem concorrer a estas vagas.

 

 

Foi anunciado que a Talkdesk vai contratar 350 engenheiros. Pode falar-nos um pouco sobre este mega recrutamento?

Vamos contratar 300 engenheiros de software e mais 50 recém-licenciados. Nós temos apostado bastante no desenvolvimento do nosso produto, acreditamos que a inovação, e ter o melhor produto do mercado na nossa área, são dos fatores que fazem a diferença para continuar a crescer, portanto, nesse sentido decidimos voltar a acelerar o nosso processo de recrutamento. Na verdade nós nunca paramos. Mesmo neste ano de maior incerteza recrutamos cerca de 150 engenheiros de software, desde janeiro até agora, mas acreditamos que estamos em condições neste momento de acelerar e daí estas novas vagas para 300 engenheiros de software que serão exclusivamente para construir o nosso produto. Não é para serviços profissionais, não é para projetos com clientes, é para construir o nosso produto, aquele que distribuímos mundialmente.

 

"Há 50 vagas Tech Dojo, um programa que lançamos para atrair o maior talento das universidades"

 

 

Mas há vagas também para os mais jovens?

Há 50 vagas Tech Dojo, um programa que lançamos para atrair o maior talento das universidades e dar-lhes a possibilidade de integrarem uma empresa que tem onboarding, tem formação, tem um body que vai com eles explicar como funcionam as empresas e como funciona a nossa empresa e como eles podem de uma forma mais fácil serem integrados e acelerados no mercado de trabalho.

 

 

"Há oportunidades para todos os gostos e feitios, mas tem que haver uma coisa comum, tem de haver muita vontade de fazer produto"

 

 

Qual o perfil dos engenheiros que estão à procura?

Naturalmente que queremos alguém que tenha paixão, que goste muito de construir software - um produto - que tenha as preocupações na qualidade do código, na escalabilidade da solução, nas tecnologias que nós usamos. Mas eu diria que há várias áreas que se destacam, a área, naturalmente, do desenvolvimento de software, a área dos sistemas, manutenção de sistemas, a infraestrutura, a fiabilidade do sistema. Também engenheiros que desenham as nossas aplicações, engenheiros de user experience, e claro, engenheiros de produto.  Uma outra área que é muito importante para nós tem a ver com a artificial intelligence, pessoas da data science, pessoas da speech science, são para nós muito importantes, porque somos uma empresa que permite interações de voz. Portanto tirar partido desse ativo, que são as conversas e dar valor a essas conversas é muito importante e daí o speech science. Há oportunidades para todos os gostos e feitios, mas tem que haver uma coisa comum, tem de haver muita vontade de fazer produto e tem de haver muita vontade de fazer um código - de fazer um produto à escala global.

 

 

E como podem os engenheiros concorrer a estas vagas?

Nos temos o nosso site aberto, portanto é fácil, podem ir lá e submeter o seu CV. O importante é que os CVs cheguem até nós para que depois nós possamos integra-los no nosso processo de recrutamento e encaminhá-los para as áreas que faz mais sentido. Naturalmente se conhecerem alguém da Talkdesk também podem entrar em contacto e serão referenciados e aí já podem perceber um bocadinho melhor também a nossa cultura. Não muda nada no processo, entrar pelo site ou entrar por alguém que conhece, o processo é o mesmo, é só uma questão de ter a oportunidade nos conhecer um bocadinho melhor através de alguém que já nos conheça.

 

"Nós (engenheiros portugueses) temos algumas características muito interessantes, uma capacidade muito grande de inovar, uma capacidade muito grande de resolver problemas."

 

 

Este recrutamento não é exclusivo para engenheiros portugueses, é um recrutamento mundial. O que pode diferenciar os engenheiros portugueses face aos seus pares? Quais os skills que podem ser uma vantagem?

Cada vez mais o mercado de trabalho é um mercado global e mais ainda agora que estamos todos, de alguma forma em trabalho remoto, portanto não faz tanta diferença onde estamos. Esse é o primeiro ponto e, portanto, português ou não português, onde quer que estejam, nós estamos disponíveis para os ouvir e para os integrar na nossa equipa, sejam eles claro o perfil adequado.

 

O que diferencia os portugueses dos outros. Eu posso lhe dar a minha opinião pessoal que não tem nada de suportado por estudos, é apenas aquilo que observo. Nós temos algumas características muito interessantes, uma capacidade muito grande de inovar, uma capacidade muito grande de resolver problemas. E isso é bem-vindo, não é exclusivo, mas a verdade é que os portugueses por definição têm essa capacidade de se ajustar, de trabalhar muito bem em equipa e até ser criativo na maneira como resolve os problemas, e essa é uma vantagem que nós não podemos deixar que passe de essa capacidade de inovar para uma ausência de processo, não é isso que nós queremos, porque temos de garantir que os processos são seguidos, mas essa característica que de facto nos distingue.

 

E depois a partir daí há engenheiros muito bons em todo o lado.

 

 

Mas a talkesk tem muitos engenheiros portugueses a trabalhar…

Nós de facto temos uma cultura muito forte cá em Portugal, temos salvo erro temos cerca de 700 engenheiros, queremos chegar aos 1000 no início do próximo ano, naturalmente há aqui uma cultura, um conjunto de pessoas, uma massa critica que já não é só portuguesa, temos pessoas de mais de 20 nacionalidades. aqui também a trabalhar connosco, portanto é um ambiente muito giro para se integrar, uma oportunidade muito gira quando pensamos o que estamos a fazer a partir de Portugal para o mundo.

 

"Para quem achar que este pode ser um projeto interessante de facto vai ter um acelerador muito grande na sua carreira"

 

Quer deixar um apelo aos engenheiros, membros da Ordem dos Engenheiros para concorrem?

Eu diria que de facto a oportunidade é quase um unicórnio passo aqui o pleonasmo. Quando olhamos para aquilo que a Talkdesk está a tentar construir, nós somos uma empresa que quer fazer e quer continuar a crescer. Tem um produto que é líder mundial no seu espaço, e de facto não é todos os dias que temos a possibilidade de integrar uma empresa que tem a ambição. Mas mais que ambição tem uma possibilidade real de construir um produto e uma estrutura que seja líder mundial num determinado espaço. Temos outros casos cá em Portugal que também o estão a fazer, mas provavelmente cabem numa mão e, portanto, são de facto essas oportunidades que eu acho muito importante de agarrar. Integrar uma equipa absolutamente fantástica, com pessoas muito competentes que lideram algumas delas a sua área e que são players importantes a nível mundial nas suas áreas, numa empresa que tem esta ambição, esta  capacidade real de poder ser líder no espaço não acontece todos os dias. Portanto para quem achar que este pode ser um projeto interessante de facto vai ter um acelerador muito grande na sua carreira e que faça o caminho na Talkdesk, haverá cá oportunidades para evoluir para crescer à medida que formos crescendo na nossa equipa, as oportunidades de crescimento aparecem para os que já cá estão também, mas no final do dia aprendem e evoluem e depois vão seguir o seu caminho cá dentro ou lá fora, faz parte do processo natural.

 

 

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