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[StayAway Covid] Há Engenharia que nos protege

04 de setembro de 2020 | Geral

Mais uma vez a Engenharia está na linha da frente no combate à Covid-19. A app StayAway Covid, desenvolvida no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESCTEC) pretende identificar potenciais exposições a pessoas infetadas com Covid-19.

 

A aplicação permite, de forma simples, segura e privada, que cada utilizador seja informado sobre exposições de risco à doença através da monitorização de contactos recentes.

 

O uso da app é voluntário, gratuito e anónimo, e pretende funcionar como uma ferramenta complementar para conter a expansão da pandemia de Covid-19.

 

 

Como funciona a app StayAway Covid?

O funcionamento é simples: cada utilizador que tenha testado positivo poderá inserir o código do teste na app. Depois da validação da Direção-Geral da Saúde (DGS), a aplicação irá alertar outros utilizadores que tenham estado próximos do utilizador infetado – durante 15 minutos ou mais -, sempre sem revelar a sua identidade, os seus contactos ou os de outros utilizadores.

Quando não há registo de contactos de proximidade com elevado risco de contágio, a página inicial da app apresenta uma cor verde que mudará para o estado amarelo sempre que o utilizador tenha estado próximo de alguém a quem foi diagnosticada Covid-19.

 

 

A aplicação requer o Bluetooth sempre ligado? E acesso à Internet?

Sim, para estar ativa a aplicação precisa que o Bluetooth esteja ligado. Ainda assim, a aplicação usa Bluetooth de baixo consumo (BLE) que, como o nome indica, requer menos energia que o Bluetooth tradicional que utilizamos para ligar o telemóvel a altifalantes, auscultadores ou ao sistema de som dos automóveis.

A aplicação necessita periodicamente, uma vez por dia, de aceder a um servidor oficial e público do sistema. Este acesso pode ser realizado por WiFi ou com dados móveis.

 

 

Como é que a aplicação avalia a probabilidade de contágio?

A avaliação toma como base o conhecimento científico em cada momento e recomendado pelas autoridades de saúde. Atualmente considera-se que a proximidade a menos de 2 metros e durante cerca de 15 minutos com uma pessoa portadora da doença potencia consideravelmente o contágio.

Havendo alterações nesta recomendação, a aplicação STAYAWAY COVID será ajustada de acordo.

 

 

Como sou informado de uma exposição de alto risco? 

O alerta é feito localmente pela STAYAWAY COVID, ou seja, recebe na sua aplicação um alerta a informar que esteve em contacto com alguém a quem foi diagnosticada COVID-19.

Nenhuma entidade externa tem conhecimento da identidade do utilizador ou do seu telemóvel, pelo que não o poderá notificar, seja por SMS ou outro meio alternativo.

Além disso, nenhuma entidade externa possui a informação necessária, e que se encontra apenas no dispositivo do utilizador, para avaliar a sua probabilidade de contágio.

 

 

A aplicação requer ou acede aos meus dados de identificação?

Não. O sistema utiliza apenas números gerados aleatoriamente pela aplicação no telemóvel. O sistema não lhe solicita e desconhece qualquer dado pessoal constante no seu telemóvel, como sejam, nome, morada, números de identificação, endereços ou nome de utilizador de sistemas digitais, aplicações de redes sociais, entre outros.

 

 

A utilização da aplicação traz riscos à nossa privacidade?

A aplicação STAYAWAY COVID adota o protocolo DP^3T que, diferindo concetual e arquiteturalmente dos sistemas desenvolvidos e adotados fora da Europa, tem como objetivo preservar ao máximo a privacidade dos utilizadores e garantir-lhes o controlo sobre a sua informação pessoal.

A sua adoção em diversos países europeus como a Alemanha, Suíça, Itália, Irlanda, Dinamarca, e outros, dá-nos uma boa indicação de que, até este momento, não existem evidências de riscos significativos na sua adoção.

Adicionalmente, a operação do sistema STAYAWAY COVID segue as boas práticas adotadas pelos parceiros da iniciativa DP^3T, e acompanha de perto a evolução das soluções implementadas em outros países, estando a gestão de potenciais problemas de segurança e privacidade em linha com o que é feito a nível internacional.

 

 

Há dados que são disponibilizados online?

Sim. Quando diagnosticada com COVID-19, é solicitado à pessoa que, através da aplicação STAYAWAY COVID, disponibilize online, num servidor oficial e público do sistema – alojado na Imprensa Nacional Casa da Moeda – os identificadores aleatórios que difundiu nos últimos 14 dias. Estes dados são meros identificadores aleatórios sem qualquer afinidade com os telemóveis, nem os seus utilizadores.

 

 

Os dados manipulados pelo sistema são anónimos?

O sistema foi desenhado para preservar o anonimato de quem o utiliza. Os dados difundidos e recebidos pelos telemóveis, e que eventualmente são publicitados online, são gerados aleatoriamente pela aplicação STAYAWAY COVID sem qualquer relação com os telemóveis nem os seus utilizadores.

 

 

Posso ser identificado pelo uso da aplicação?

É extremamente improvável, mas possível, apesar de a aplicação STAYAWAY COVID obedecer aos mais elevados padrões de segurança e ter sido desenhada para o evitar.

A aplicação estabelece comunicações e transmite dados em duas ocasiões distintas e, em cada uma, podem ser exploradas formas maliciosas e ilegítimas de identificação do telemóvel ou do utilizador.

Sempre que o rastreio estiver ativado, a aplicação STAYAWAY COVID difunde números aleatórios que, sem qualquer outro contexto, são anónimos. No entanto, se maliciosamente for criado um contexto em que, a par da receção dos dados difundidos por uma aplicação não oficial, a identidade do telemóvel ou do utilizador é simultaneamente registada por outro qualquer meio ou dispositivo, então a associação entre os dados anónimos e o telemóvel ou o seu utilizador pode ser estabelecida.

A segunda ocasião é quando a aplicação STAYAWAY COVID contacta o servidor oficial e público para disponibilizar online os números aleatórios que difundiu nos últimos 14 dias. Como acontece em todos os sistemas informáticos atuais, as comunicações realizadas pela Internet deixam registos, quer nos operadores de rede, quer nos servidores, que, com base em informação adicional externa, podem ser utilizadas para identificar o dispositivo que efetuou a ligação. O servidor oficial estará instalado em Portugal, será operado por uma instituição oficial e segundo as melhores práticas de segurança e privacidade europeias.

 

 

Descarregue a aplicação na App Store ou no Google Play.

 

 

Há Engenharia que nos protege. Proteja-se e proteja-nos.

 

Fonte: staywaycovid.pt

 

 

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