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[Com Vídeo] "Não há alternativa às cinzas volantes"

12 de junho de 2020 | Engenharia Civil

O Colégio de Engenharia Civil – Região Norte, em conjunto com a Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB), organizaram no passado dia 8 de junho, uma sessão técnica online sobre “Betão pronto e o fim das cinzas volantes”.

 

Para esta sessão o Colégio convidou João Pragosa, Presidente da APEB, João Duarte, Diretor Executivo da APEB e Arlindo Freitas Gonçalves, Diretor de Departamento de Materiais do LNEC.

 

 

 

 

Durante a sua intervenção inicial Bento Aires, Coordenador do Colégio de Engenharia Civil – Região Norte lembrou que este é um tema que tem passado ao lado da opinião pública e dos fóruns de reflexão, mas que têm especial impacto na área da Engenharia civil.”

 

O mote desta sessão estava assim dado.  “Está previsto, por decisão política e por razões ambientais, o fecho das centrais termoelétricas até 2023" referiu Bento Airesm acrescentando que "as cinzas volantes são uns dos compostos que integra o cimento e assim  está aberta uma caixa de pandora que terá impacto na qualidade do nosso cimento e por consequente dos betões.”

 

João Duarte, Diretor Executivo da APEB durante a sua intervenção lembrou que “o governo quer acabar com a produção da energia elétrica até 2023, foi uma meta anunciada já o ano passado. Isto é uma consequência dos acordos de Paris de 2015, em que cada país deve contribuir para que a temperatura média global, até 2050, não ultrapasse um acréscimo de 2ºC. Como é que o governo pensou que poderia contribuir para isso? Apostando nas fontes de energia renováveis e acabar com a produção de energia através de combustíveis fósseis, a começar pelo carvão. Isto traz uma consequência, fechando as centrais, que produzem as cinzas, deixa de haver cinzas volantes para o betão. Neste momento, em Portugal, não há alternativa às cinzas volantes. O grande impacto que identificamos é nas obras, porque o aumento do custo de fabrico, vai ter implicação no custo das obras. (faça download desta apresentação aqui)

 

Já Arlindo Gonçalves, Diretor de Departamento de Materiais do LNEC, aprofundou os problemas relativos à durabilidade. (faça download desta apresentação aqui)

 

 

Veja a sessão completa aqui

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