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"A ENGENHARIA DO AMBIENTE ESTÁ AFIRMAR-SE COMO UM CURSO DE LARGO ESPETRO"

23 de março de 2018 | Geral

No mesmo dia em que se celebrou o Dia Mundial da Água, decorreu o VII Fórum do Ambiente, na FEUP. Poças Martins e Carlos Teixeira foram os convidados de um dia em que se debateu o futuro do Ambiente.

 

O VII Fórum do Ambiente na FEUP trouxe a debate, no passado dia 22 Março temas que estão na ordem do dia, e contou com a participação do Coordenador do Colégio do Ambiente, Carlos Afonso Teixeira e também Poças Martins, Presidente da OERN, num debate sobre o futuro da Engenharia do Ambiente.

 

“A Engenharia do Ambiente está afirmar-se como um curso de largo espetro e, portanto tem todas as condições para desenvolver. Por vezes não se tem noção que os engenheiros do Ambiente podem chegar a CEO de empresas e até mesmo 1º ministros, mas para tal é fundamental desenvolver soft skills em áreas como comunicação, liderança e línguas.”, afirmou Poças Martins.

 

Durante o painel de debate onde estava incluído Carlos Afonso Teixeira, houve também as intervenções de Veloso Gomes, especialista em ambientes costeiros, Filipa Pedra, Engenheira da Qualidade na empresa Sonae Arauco, a Cláudia Montenegro, gerente no setor de energia e sustentabilidade na GALP e o moderador, Fernando Leite. Neste painel foram debatidos vários temas, entres eles a Economia Circular, Alterações Climáticas, a integração dos jovens engenheiros nas empresas e as novas exigências do mercado de trabalho.

 

Neste contexto, a economia circular, as alterações climáticas e as futuras empresas que ainda estão a ser criadas são “os novos desafios e oportunidades para a Engenharia e para os engenheiros do ambiente também. Cabe a cada um de nós refletir como podemos lidar com estes problemas: Será que o sistema de recolha de resíduos atual, que tem 50 anos é o melhor? Como podemos aumentar o ciclo de vida de um produto? Será que devemos construir mais barragens? Diferentes barragens? Estas são algumas das questões que o engenheiro do Ambiente pode responder, sempre tendo presente a importância das questões económicos para as empresas, bem como, as questões ambientais e a sustentabilidade das futuras sociedades”, afirmou Carlos Teixeira durante o debate.

 

Quando questionado sobre a credibilidade dos engenheiros do ambiente na sociedade atual, e o risco de muitas vezes serem intitulados de ambientalistas, o Coordenador do Colégio de Ambiente defendeu que o crescimento dentro de organizações como a Ordem dos Engenheiros é fundamental. “A única forma é a inserção numa organização que atribui competências e o título de engenheiro, assegurando que a Engenharia do Ambiente é uma profissão de confiança publica.”

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