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A Iluminação Pública em Portugal

29 de novembro de 2016 | Engenharia Eletrotécnica

120k de luminárias LED em 2017

 

A sede da Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN) recebeu, na tarde do passado dia 29 de novembro, o I Seminário Iluminação Pública EDP Distribuição, uma oportunidade para mostrar aos profissionais do setor o que tem sido feito pela empresa de distribuição de eletricidade em Portugal, evolução, inovação e desafios.

 

 

A sessão contou com a intervenção de vários responsáveis da EDP Distribuição. José Cardoso, da Direção de Redes e Clientes Mondego explicou, de forma geral, o papel da EDP Distribuição e quais as principais evoluções na iluminação pública, que têm acompanhado os avanços tecnológicos e permitido uma maior eficiência na gestão do processo.

Entre elas, a telecontagem (presente em 90% das instalações) e a Smart IP, a futura ferramenta de controlo remoto da iluminação pública, que estará em funcionamento em cerca de15 mil instalações no primeiro semestre de2017.

 

Uma das principais evoluções introduzidas pela EDP Distribuição é o novo Anexo 1, uma simplificação do processo de instalação da iluminação pública e onde constam os critérios para as novas redes e para a substituição das lâmpadas de vapor de mercúrio e obsoletas. Este Anexo é o resultado da vontade demonstrada pelos municípios em ter luminárias mais eficientes, primeiro, e, depois, LEDs.

 

Depois dos primeiros testes, em 2009, o primeiro projeto de substituição das luminárias por LED contemplou, em 2012, cem municípios e, no final deste ano, depois da assinatura de um protocolo com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, serão cerca de 30k de iluminação LED, a caminho dos 120k em 2017. Neste seminário na OERN, José Valdiviesso, do Gabinete de Relações Institucionais da EDP Distribuição, lembrou que a evolução da tecnologia LED já se reflete na intensificação da oferta e, consequentemente, nos preços.

 

 

EDP Distribuição não está no século XX da tecnologia

Carlos Patrão, do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra, veio à OERN apresentar o novo guia de iluminação pública, uma ferramenta de apoio aos agentes envolvidos no processo e que estabelece referências para que todos os projetistas sigam os mesmos parâmetros.

 

Para a realização do guia, a EDP Distribuição fez um estudo de avaliação do impacto da iluminação pública no quotidiano das populações e, entre outros aspetos, concluiu que há uma boa aceitação da tecnologia LED, que existe uma margem de 20 a 30% para redução da intensidade luminosa da rede, mas pouca margem para alteração dos períodos de funcionamento, e ainda que os sensores de movimento continuam a fazer sentido apenas em zonas muito específicas.

 

 

No fecho do seminário, e antecedendo o debate, Pedro Carreira, da Direção de Tecnologia e Inovação, trouxe alguns exemplos da inovação que tem sido levada a cabo pela EDP Distribuição na iluminação pública, respondendo à provocação de que a empresa não está “no século XX da tecnologia”. Entre os feitos, o responsável sublinhou o facto de terem desenvolvido, em 2010, a primeira especificação técnica de luminárias LED da Europa, a gestão mais eficaz de ativos, os 60% de equipamentos normalizados por luminárias LED, e a criação de nove documentos normativos para responder à necessidade de gestão da rede de iluminação pública.

 

Apresentação da Sessão

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